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  • Foto do escritorAnna Flora Wilhelm

Broches e Brechós e o potencial de contar histórias

Oooi minha gente linda! Como vocês estão? tudo certo?

Hoje vim falar de dois assuntos que me fascinam: broches e brechós. Por que não dividir em dois posts? sei lá hahaha eu gostei das palavras juntas e vamos ver no que vai dar, mas nada impede de, mais pra frente, aprofundar esses assuntos.


Pra começar acho que o que une broches e brechós é o potencial de contar histórias!



Por que broches?

Sempre curti muito usar vários #acessórios misturados, acho que eles deixam o look super interessante com vários pontos de atenção e curiosidade, sabe? Como se cada item fosse mais uma história. Pois bem, acontece que pra usar colar rola uma alergia (principalmente no calor, ou seja, todo dia nesse riodejanêro) e eu vi nos #broches uma forma de substituir o espaço que os colares ocupavam (num passado distante, quando eu ainda não tinha essa alergia).


Broches são super versáteis, dá pra posicionar em vários lugares diferentes - na gola duma camisa, ao longo da camisa, pra prender uma bainha, na manga, no punho, no cós da calça, na bolsa, pra fechar um blazer...e por aí vai.

Acho que eles tem uma pegada meio vintage, concorda? Olha esse trecho que eu tirei do livro A Evolução da Indumentária da Marie Louise Nery onde ela faz referência à fíbula, antecessora do broche:

"A maneira de vestir das primeiras civilizações européias conservou, por muito tempo, as particularidades de cada região. Desconhecia-se ainda a moda em seu sentido próprio. A vestimenta primária era um retângulo enrolado no corpo, preso por um cinto (a forma simples da saia). Já o drapeado amplo, às vezes preso no ombro direito por um tipo de alfinete de gancho, a fíbula, aparecia em civilizações mais evoluídas, como a dos egípcios, assírios, persas, gregos e romanos (...)." (NERY, 2003. p 32, grifo nosso)

Então passei a garimpar alguns broches, ganhei mais alguns de presente, outros vieram de herança das minhas avós e fui tomando gosto. Eles acabam me remetendo a histórias, e eu gosto de vestir histórias!


Na foto:

1. Broche de fada: presente da minha irmã;

2. broche grande dourado de flor: brechó;

3. broche mandala prateada: presente;

4. broche branco com cobre: marca @bea__venancio


Brechós

Já tem tanta roupa no mundo que os brechós são alternativas incríveis para fazê-las circular! A partir desse pensamento desenvolvi uma paixão por brechós. Além da sustentabilidade acredito que é um lugar cheio de histórias (assim como os broches) e que, as vezes, tem uma pegada vintage (como os broches, de novo). Grande parte do meu acervo de broches vieram de brechós, inclusive!


Nesse look a blusa e a saia (que já apareceu nesse post aqui) foram garimpados em brechós, a capa de caderno que está sendo usada como bolsa ganhei da minha tia e foi produzido artesanalmente; e esse anel babado foi presente dos meus pais :)



Por conta dessa paixão por brechós e uma vontade de contribuir com uma moda que fosse mais consciente, ética, sustentável e circular acabei abrindo o meu próprio! Ele funciona pelo Instagram, apenas virtualmente: @annaflorabrecho . Num próximo post eu falo mais um pouco sobre ele e os editoriais que já produzi!


Espero que você tenha curtido esse post feito com tanto carinho!


Um beijo minha gente linda, até o próximo post!

Anna Flora


Referência bibliográfica

NERY, Maria Louise. A Evolução da Indumentária: Subsídios para a criação de figurino. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Nacional, 2003. p 32

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